18 de março de 2013

Por que a IECLB não é uma Igreja missionária?



"Genau genommen ist der Arbeiter, der Kloaken auspumpt, um die Menschheit vor gesundheitsgefährlichen Miasmen zu Schützen, ein sehr nützliches Glied der Gesellschaft, wohigegen ein Professor, der gefälschte Geschichte in Interesse der herrschenden Klassen lehrt, oder ein Theologe, der mit übernatürlichen, transzendenten Lehren die Gehirne zu umnebeln sucht, äusserst schädliche Individuen sind". (August Bebel)

Dazu sagt Karl Barth: "Hüten wir uns ja davor, zu tun, was da als Tun des Theologen beschrieben wird! Und wüssten wir als Theologen wirklich nichts Besseres zu tun als das, dann lasst uns schleunigst tüchtige Kloakenarbeiter werden!". (Geyer, Klaus/ Winzeler, Peter. Karl Barth um Karl Marx I, in Dahlemer Hefte 4. Von der realen Dialektik der Gnade.)



A Igreja não é missionária porque ela se auto-consome (Fresst sich auf.) e vai se dissolver com o tempo. A Igreja comete Eclesiofagia.

O/a pastor/a tem a função da produção simbólica de bens religiosos para serem consumidos pelos membros e não pelos não membros. Ele/a é pago/a para isto numa relação capitalista de patrão e peão, o que está totalmente errado. É claro que a teoria é outra, mas na prática normalmente é assim. A função do/a pastor/a é apenas atender às necessidades dos membros, por isso lhe impõem uma exaustiva super agenda para que não tenha tempo para o estudo e a reflexão teológica própria e nem para ir ao encontro de não membros e do movimento popular, sindical e político partidário. Nisto se incluem os sem terra, atingidos por barragens, sindicalistas, índios e outras etnias, etc. Quando havia um acampamento de sem terra o argumento usado era: Ali não tem luteranos, mesmo os havendo, então o/a pastor/a não tem nada que procurar lá. Era uma desculpa furada porque as comunidades são em sua maioria reacionárias e são contra a reforma agrária e a possível revolução que transformará toda a sociedade capitalista no Reino de Deus. Mesmo com o contra argumento dizendo que há luteranos lá, o/a pastor/a não tem nada que procurar num acampamento de sem terra. Isto excede a sua função de servidor eclesiástico restrito ao servir os membros pagantes por estes serviços religiosos. Quando acontece uma mobilização do movimento popular o/a pastor/a não pode participar porque tem um chá da OASE marcado do qual não pode faltar, como se isto mudasse algo na construção do Reino de Deus, mas se fosse junto com outros membros na mobilização popular aí certamente haveria a possibilidade de haver alguma mudança em direção ao Reino de Deus. A compreensão de Igreja na IECLB é a de acompanhar e servir os membros, exclusivamente. Este é o seu processo histórico: da Alemanha vieram pastores para acompanhar os luteranos alemães no Brasil e no Brasil a Igreja acompanhava os seus membros em seu processo migratório interno: dentro do RS, do RS para SC, PR, MT e do ES para MG e RO. Somos historicamente uma Igreja de atendimento, somente, e isto exclui qualquer processo de luta por justiça em que membros ou não membros estejam inseridos. Segundo o entendimento geral dos membros da IECLB ela existe para legitimar o status quo.

O pior e maior inimigo do Reino de Deus são os cristãos. Eles fazem de tudo para que ele não se firme e nem se desenvolva e fazem de tudo para que o reino do mundo, o capitalismo, cresça e se firme sempre mais. Pregue constantemente na comunidade o Evangelho de Jesus Cristo que diz que Ele foi enviado para anunciar o Evangelho do Reino de Deus (Lc 4.43), que se opõe ao capitalismo no sentido de eliminá-lo, e que o capitalismo é um dos instrumentos que o diabo usa para tentar impedir a construção do Reino de Deus e que o capitalismo não salva, somente Jesus Cristo salva, e por isso o capitalismo tem que ser destruído a partir da fé em Jesus Cristo, para ver por quanto tempo você como pastor/a vai ficar nesta comunidade. Agora se você como pastor tem a prática de pregar "übernatürlichen, transzendenten Lehren um die Gehirne zu umnebeln" (pregar ensinos sobrenaturais e transcendentes para enevoar as mentes) então para os membros da IECLB você é um ótimo e mui amado pastor que ficará nesta paróquia por muitos e muitos anos. No entanto, Karl Barth sugere que então seria melhor que você se tornasse um trabalhador que limpa esterqueiras (fossas de vasos sanitários) que desta forma serias mais útil para a humanidade.

Para que o/a pastor/a continue apenas servindo e acompanhando os membros da IECLB e solidificar o status quo é necessário um processo de controle sobre a pastorada. Primeiro o/a pastor/a e nem os membros podem se meter no processo revolucionário do Reino de Deus, pois este está fora de qualquer conceito eclesiológico nas comunidades IECLB; segundo porque nós pagamos o/a pastor/a para fazer o que nós queremos e precisamos, segundo a nossa teologia (ideologia capitalista). Se o/a pastor/a está aí para fazer o que nós queremos então ele não pode se desviar de sua tarefa de servir e acompanhar somente os membros que lhe pagam por este serviço. É tudo meramente uma relação capitalista de produção, de distribuição e de consumo.

O povo luterano acha que é dono da Igreja, esquecem que a Igreja é de Jesus Cristo. Mas a nossa teologia está tão escandalosamente fraca e depredada que anos atrás, na celebração de 180 anos da presença luterana no Brasil, um vice-pastor presidente chegou a dizer, numa entrevista, que o fundador da IECLB era Martin Lutero. Jesus Cristo é o Senhor da Igreja, também da IECLB. É ele que diz o que o/a pastor/a deve ou não fazer. Como Jesus Cristo diz o que o/a pastor/a (e os membros) deve fazer? Isto Jesus Cristo diz em Mt 25: são os pequenos irmão/ãs que são vítimas do sistema dominante, que devem ser acolhidos por nós, que dizem o que o/a pastor/a e os membros da IECLB devem fazer e falar. Na verdade Jesus Cristo não diz 'você tem que', mas ele sempre apenas nos convida para fazermos segundo seu Evangelho. O Evangelho de Jesus Cristo sempre é apenas e somente convite: você aceita ou rejeita. Assim é também a reação diante da pregação de seu Evangelho: as pessoas aceitam ou rejeitam. Não é o Conselho Paroquial que diz o que o/a pastor/a deve fazer, mas são as vítimas do sistema dominante que vão dizer o que o/a pastor/a deve fazer. Estas vítimas também estão na própria comunidade, como sem terra, atingidos por barragens, desempregados, violentados, agredidos, viúvas, doentes, enlutados, mal remunerados e explorados. Estas vítimas na/da IECLB em conjunto com as outras vítimas que não são membros da IECLB, mas podem vir a sê-lo pelo trabalho diaconal (luta por justiça no processo da reforma agrária, na demarcação de áreas indígenas e quilombolas, na luta sindical e político partidária de esquerda, etc.) e missionário (vivência e anúncio da Palavra de Deus), vão dizer qual é o projeto missionário da Paróquia. Infelizmente esta teologia não faz parte da teologia dos membros da IECLB e nem de muitos pastores/as.

Não é a pequena burguesia e nem os trabalhadores alienados e aliados do capital que vão ditar a teologia na paróquia, mas é a Sagrada Escritura que vai dizer o que fazer e o que não fazer a partir do clamor do povo explorado e oprimido, sendo membro ou não. Por isso o/a pastor/a é o/a guia teológico da comunidade (cf. Regimento Interno art. 3º: - A Comunidade realiza a missão, o culto a Deus, a assistência espiritual, os ofícios, o ensino e a instrução da doutrina cristã sob a orientação teológica de um pastor da IECLB, eleito pelo Conselho Paroquial, o qual atua de forma compartilhada com os demais obreiros, os presbíteros e os membros, com base no sacerdócio geral de todos os crentes.") e é autônomo (não tem carteira assinada e por isso não tem patrão) para ser livre para pregar o Evangelho do Reino de Deus anunciado e vivido por Jesus Cristo à todas as pessoas (Mt 28.18-20) e não somente ao membros contribuintes da IECLB.

A comunidade paga o/a pastor/a para poder ter posse dele/a e de sua produção de bens simbólicos religiosos, ser dono dele/a e lhe poder dizer o que fazer e o que não fazer, no entanto ele pertence à Jesus Cristo pelo batismo e pela ordenação, assim como a IECLB é de Jesus Cristo e não dos membros. Como pastor ordenado pela IECLB em nome do Triúno Deus eu, como pastor, não preciso pedir licença para ninguém para pregar o Evangelho de Jesus Cristo nem dentro e nem fora da IECLB. Isto significa que não peço licença ao presidente da paróquia para ir num encontro de sem terra ou numa mobilização contra as barragens porque isto faz parte do meu ministério, pois como pastor da IECLB eu tenho muito a dizer nestas circunstâncias. Se não preciso pedir licença para alguém da paróquia para pregar num encontro da OASE também não preciso pedir licença para alguém da paróquia para pregar numa assembléia de sindicato, se for convidado para falar. Se como Igreja não podemos ou não temos nada a dizer para fora de nossos muros (no sindicato, no partido político, na universidade, no movimento popular, etc.) então estamos falidos como Igreja e é melhor sermos conseqüentes e abrir um supermercado da fé para vender ilusões baratas, melhor seria se nos tornássemos limpadores de esterqueiras e cloacas que estaríamos ajudando na manutenção da saúde pública e assim contribuindo de uma forma mais eficaz na construção do Reino de Deus.

Por medo do TAM e da Avaliação e conseqüentemente do desemprego os/as pastores/as deixam de fazer o que devem, dar a orientação teológica na comunidade, deixando isto para os administradores das comunidades, paróquias, sínodo e igreja a nível nacional. O TAM e a Avaliação reforçam o pensamento dominante na Igreja de que nós controlamos o/a pastor/a porque pagamos ele, ele é nosso peão e por isso tem que nos obedecer para produzir bens simbólicos para nosso auto-consumo para podermos manter o status quo. Não pagamos o/a pastor/a para produzir bens simbólicos para não membros consumirem e muito menos para que os membros e não membros possam produzir eles mesmos bens simbólicos (produzir teologia em vez de consumir apenas) a partir da assessoria teológica do/a pastor/a. Alguém se referiu a esta questão como a Ditadura dos Leigos (que nada tem a ver com o sacerdócio geral de todos os crentes, pois contra este eles também são, pois o/a pastor/a é pago para fazer tudo em vez de ser o assessor teológico dentro do processo do sacerdócio geral de todos os crentes em prepará-los para assumirem as tarefas da comunidade dentro do processo de luta pela construção do Reino de Deus em oposição ao reino do mundo, o capitalismo); isto se acentuou depois do processo da reestruturação de 1997. É claro que a apatia, a desarticulação, a acomodação, o egoísmo, o individualismo, a covardia e a falta de uma análise clara da realidade eclesial por parte da pastorada ajudaram muito para que esta situação se instalasse. A Direção da Igreja nos últimos anos só tem baixado legislação sobre tudo que é assunto a tal ponto que estamos atolados num legalismo semelhante ao do Templo de Jerusalém. Muitas leis foram elaboradas por medo dos pastores poderem um dia processar a Igreja, então, temos que nos proteger dos pastores. Hoje a coisa está tão caótica que a Direção da Igreja se deu conta que não tem mais o controle sobre a formação teológica de seus pastores porque os centros de formação são autônomos. Os centros de formação dão a linha teológica que querem em seu processo de formação. Uma Igreja que não controla a teologia de seus centros de formação está morta e acabada. O cachorro acabou mordendo o seu próprio rabo. Parece que nós pastores/as somos o inimigo público número um da Igreja, quando somos os que mais defendemos esta Igreja nas comunidades e a fazemos funcionar. Isto é o resultado do empenho de um grupo anticlerical e de direita (com apoio de alguns pastores, ingênuos ou não, da Direção da época da Reestruturação) que ganhou força durante e antes do processo da Reestruturação. O/a pastor/a até pode pregar em eventos oficiais a pedido da burguesia local para legitimar o status quo, mas não pode pregar para grupos considerados pela direita uma ameaça às instituições capitalistas porque ficaríamos mal visto pela sociedade como Igreja.

At 24.5 diz: "Porque, tendo nós verificado que este homem é uma peste e promove sedições entre os judeus esparsos por todo o mundo, sendo também o principal agitador da seita dos nazarenos". O apóstolo Paulo não estava preocupado se era mal visto pela sociedade dominante, mas estava preocupado de como era visto por Deus; "porque ai de mim se não pregar o evangelho!" (1 Co 9.16) porque como diz em Jo 18.9: "para se cumprir a palavra que dissera Não perdi nenhum dos que me deste".

Nosso problema na IECLB é teológico e vamos sucumbir como Igreja se não resolvermos este problema teológico. A solução começa com uma formação teológica clara a partir da realidade eclesial e nacional nos centros de formação para estudantes de teologia e nas paróquias para o povo. Minar a liberdade de pregação do Evangelho de Jesus Cristo aos pastores/as é suicídio eclesiástico, além de ser uma traição ao Evangelho de Jesus Cristo. A Direção da Igreja insiste neste suicídio e nesta traição ao Evangelho de Jesus Cristo quando insiste em manter o TAM e a Avaliação como leis repressivas e de controle sobre a pastorada para que a dinâmica capitalista siga o seu rumo ao desastre total pela destruição da própria humanidade. A pastorada, por sua vez, por medo, ingenuidade e ilusão frente à instituição, não enfrenta a classe dominante nas paróquias porque não tem respaldo por parte da instituição e porque não tem clareza teológica suficiente. Esquecemos e temos medo da teologia da cruz de Paulo, 1 Co 1.18-29, e nosso legado luterano que se baseia muito na teologia de Paulo.

Os pastores sinodais poderiam começar a não encaminhar os TAM e as Avaliações (só para lembrar: daqui a pouco eles estarão novamente em paróquias e estarão sob a mesma pressão, eles às vezes se esquecem disto; o poder tem dessas coisas), não vejo problema nesta desobediência civil, pois a Igreja também não executa as comunidades corruptas que sonegam parte do dízimo. Aposto que se algum sinodal começar este processo de desobediência civil a Direção da Igreja vai cobrar deles, mas não cobra e não encaminha nada para acabar com a corrupção em relação ao dízimo, porque ali se mexe com os membros. Pastor é peão e este dá para embretar. Vivemos a síndrome de Torquemada na IECLB. Amós (5.10 e 13) diria hoje: "Aborreceis na porta ao que vos repreende e abominais o que fala sinceramente. ... Portanto, o que for prudente guardará, então, silêncio, porque é tempo mau". A coisa está assim que se uma pessoa, que for liderança, não for com a nossa cara é o suficiente para podermos pensar em arrumar as malas e procurar outro lugar. Numa Avaliação na Paróquia da Paz (imagina se não fosse da Paz!) em Ijuí, RS, se criticou duramente o pastor, entre outras balelas, que ele foi visto estendendo roupa no varal, coisa totalmente indigno para um pastor fazendo trabalho de mulher, outra pastora foi criticada porque fez uma cara feia durante o culto. Sem falar nas fraudes nas Avaliações onde várias folhas, supostamente de pessoas diferentes, continham o mesmo texto e a mesma letra. A coisa realmente está ao nível das esterqueiras, das cloacas, como diria Karl Barth.

Sem falar do terrorismo sofrido pelo colega que esteve em Portão, RS, onde o Pastor Presidente teve que sacá-lo às pressas, que foi algo correto, e colocá-lo em disponibilidade enquanto tomava um quilo de remédios para poder sobreviver à selvageria praticada contra ele para poder se restabelecer psiquicamente. Lembro da Margarete (que Deus a tenha, como diz o povo) quando em Nova Petrópolis, RS, recebeu o aviso de demissão por carta enfiada por debaixo de sua porta pelos colegas que se prestaram para este trabalho sujo de esterqueira, haja visto, que os membros do Conselho Paroquial por pura covardia não tiveram coragem de falar com ela, depois de uma reunião de um Conselho Paroquial totalmente irregular que decidiu pela sua exoneração sem a sua presença e sem que ela pudesse se defender. Lembrei-me ainda do pastor que esteve em Ivoti, RS, onde o presidente da paróquia com o tesoureiro e o pastor sinodal se reuniram num sábado e exoneraram o colega numa ação mirabolante da qual nem o vice-presidente da paróquia sabia da ação e muito menos o Conselho Paroquial como um todo. Parece que tem pastor sinodal que não conhece as normas da Igreja ou as ignora ou está a fim de sacanear. Para coroar a ação totalmente ilegal e mirabolante ainda foi expulso do quadro de obreiros da IECLB por uma carta que lhe foi entregue na segunda feira, escrita não sei por quem, por "criar tumulto no culto" quando ali falou que foi exonerado sem ter tido oportunidade de defesa e pediu que a comunidade lhe explicasse os motivos. É claro que a expulsão dos quadros da IECLB não valeu e nem a sua expulsão da paróquia, mas estava totalmente "queimado" depois do fato consumado teve que levantar âncora e de quebra tomar uma batelada de remédios para se colocar em pé novamente para combater o stress e teve que procurar outra paróquia.

Se algum pastor/a fizer burrada ou se foi sacaneado por alguma liderança para que se queira exonerá-lo isto tem que ser feito segundo as normas da Igreja com a sua participação na reunião do Conselho Paroquial com ampla oportunidade de defesa cuja decisão tem que ser ratificada ou não pelo conselho Sinodal. O resto é sacanagem e sujeira. Conto estes fatos assim como me foram contados e como me lembro deles. São histórias do conto da carochinha que acontecem na IECLB. Isto são histórias onde de fato os membros são donos e senhores da igreja e não Jesus Cristo, porque na Igreja de Jesus Cristo se procede de outra forma.

Temos que lembrar também do outro lado da história e aqui quero lembrar do que me disse em Pratos, RS, o ex-presidente de paróquia de lá que continua sendo uma forte liderança lá: "Nós temos orgulho de nunca termos mandado um pastor embora. Uma vez aconteceu que um membro me disse para que eu fizesse um abaixo assinado para mandar o pastor embora, ao qual eu respondi: Então eu renuncio ao cargo de presidente e você assume e aí pode fazer o tal abaixo assinado e nunca mais se falou sobre o assunto". Com isto quero ressaltar que há inúmeras, a maioria, das paróquias que são justas, transparentes e corretas no trato das coisas da Igreja e em relação aos seus pastores/as. Mas este clima relacionado ao TAM e à Avaliação está criando uma mentalidade perversa e predadora entre as lideranças e intimidação e insegurança entre os/as obreiros/as.

2 Tm 3.12: "Ora todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos". Calamitoso é quando a estrutura promove e facilita a perseguição baseada em suas leis de auto-preservação estrutural para continuar sendo uma "Associação Cultural e Recreativa Alemã com fins Religiosos".

Gl 6.12: "Todos os que querem ostentar-se na carne, esses vos constrangem a vos circuncidardes, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo".

Discuta o assunto do TAM e da Avaliação com os/as colegas na próxima reunião da Conferência de Obreiros/as e como nos articular para derrubar esta legislação repressiva e danosa junto com a APPI. Além disto, se você está fazendo parte de uma destas equipes de avaliação, anuncie a sua renúncia, pois do contrário estarás dando um tiro no próprio pé, além de estar prejudicando os seus colegas. É ilusão achar que poderás ajudar algum colega com a Avaliação, pois o objetivo maior dela é a repressão para a manutenção do status quo para que o Evangelho de Jesus Cristo seja anunciado e moldado conforme os interesses da classe capitalista, o resto é ilusão e ingenuidade.

Qualquer outro formato que se dará à Avaliação, como quer a Direção da Igreja, não mudará o básico que é a intimidação dos/as obreiros/as para que não ameacem o capitalismo pela pregação pura e reta do Evangelho do Reino de Deus anunciado por Jesus Cristo. O TAM e a Avaliação neste momento não estão a serviço da Igreja Jesus Cristo, mas estão à serviço... você sabe de quem.

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