A essência do capitalismo é a apropriação indevida do mais
valor gerado pela classe trabalhadora no processo de produção da mercadoria que
também está ancorado na propriedade privada dos meios de produção. É o valor
gerado e não pago ao trabalhador/a que produz e reproduz o capitalismo. Este
valor gerado e não pago ao trabalhador/a é a gênese do capital. O capitalismo
está ancorado em cima deste roubo. Este roubo tem que ser legalizado e o é pelo
Estado e pela ideologia da classe economicamente dominante, a que é
proprietária privada dos meios de produção e que controla o próprio Estado para
que este legitime o seu roubo.
Ao trabalhador sobra apenas a obrigação de vender a sua
força de trabalho para gerar o mais valor, para o comprador de sua força de
trabalho, no processo de produção da mercadoria que vira fetiche e manda no
próprio produtor. É fundamental que no capitalismo se esconda a todo o custo o
roubo do tempo de trabalho não pago ao trabalhador no processo de produção da
mercadoria. O salário é um destes mecanismos que consegue esconder este roubo
legal do mais valor produzido pelo trabalhador no processo produtivo. O salário
parece algo legal e justo, pois ele representa o combinado entre o vendedor de
sua força de trabalho e o comprador da força de trabalho. Esta ilusão do
salário ser o justo faz com que o/a trabalhador/a não se dê conta de que ele/a
produziu muito mais valor do que compreende o salário que recebe. O salário
esconde o mais valor produzido pelo/a trabalhador/a e que foi apropriado pelo
capitalista.
Assim, o capitalismo se compõe de um mecanismo de
esconde-esconde que deixa como natural o fato de se ser obrigado sempre a
esconder de onde vem o mais valor produzido e não pago. O capitalista diz que a
sua riqueza vem do seu trabalho, mas o trabalhador também trabalha e por que
ele não fica rico, mas somente o capitalista que compra a sua força de
trabalho, seu tempo de trabalho? Aí vem muitas lorotas para explicar isto. Uma
é a competência. Também os candidatos que compram muitos votos e ganham a
eleição dizem que a sua vitória se deve à sua competência na campanha e que eles
conseguiram expressar a realidade do povo em suas propostas. Tudo mentira
deslavada.
Esta dinâmica da mentira em se esconder constantemente a
origem da riqueza, que está no roubo do mais valor produzido pelo/a trabalhador/a,
também se transfere para o âmbito da Igreja, que obviamente também vive no capitalismo
e é infectado por este vírus envolvente da mentira, da safadeza e do roubo.
Qual é a safadeza que se desenvolve na Igreja? É o mesmo
processo de ter que esconder o roubo de parte do Dízimo que a comunidade deixa
no caixa da comunidade com a desculpa que tem que manter a estrutura da
comunidade e o salário do/a pastor/a. Pessoas mui honradas que fazem parte da
direção da comunidade legitimam este roubo com a desculpa que este dinheiro é
necessário à manutenção da própria Igreja. Rouba-se a Igreja para salvar a
Igreja. Assim como o capitalista também mui honradamente diz que é uma pessoa
justa porque paga o salário combinado, mas deixa de dizer que se apropria do
mais valor gerado durante o mês que não está embutido no salário, que é o seu
sacro santo lucro, que origina o capital. Este sagrado roubo do mais valor
gerado pelo trabalhador tem que ser permanentemente escondido e não pode ser
revelado.
Como a comunidade cristã vive dentro do capitalismo e o
apóia em sua essência e o assume como a única possibilidade de organizar a vida
e a sociedade ela então reproduz esta dinâmica do roubo capitalista e o
reproduz na sonegação de parte do Dízimo a ser repassado ao Sínodo, onde 46%
ficam com o Sínodo e 56% vão para a administração geral da IECLB.
Como faz parte da dinâmica do capitalismo a mentira e o
roubo então, se no capitalismo se pode fazer isto, então porque na Igreja a
gente não pode reproduzir esta prática já que nos baseamos na teologia do deus
capital, dizendo ser Jesus Cristo? Temos uma prática do deus capital na Igreja
do Deus Jesus Cristo. Esta é a contradição, além de jurarmos de pés juntos que
somente adoramos a Jesus Cristo e não somos idólatras. Adoramos a Jesus Cristo
e juramos de pés juntos que temos e adoramos somente um Deus, mas temos a prática
do deus capital. Onde está a verdade? A verdade está na prática, não no que
falamos.
Como diz na 2ª
Tese das Teses sobre Feuerbach de Karl Marx. "A questão de saber se cabe
ao pensar humano uma verdade objetiva - não é uma questão da teoria, mas sim
uma questão prática. É na práxis que o ser humano tem de provar a verdade, isto
é, a realidade e o poder, o caráter terreno de seu pensar. A controvérsia
acerca da realidade ou não realidade do pensar - que está isolada da práxis - é
uma questão puramente escolástica". A práxis mostra a verdade. A verdade é
que usamos a ética do capitalismo, que é não ter ética, e por isso podemos
sonegar parte do Dízimo. É a dinâmica do capitalismo que determina a ação
destas comunidades e não o Evangelho de Jesus Cristo; esta é a verdade.
Assim como os capitalistas ficam furiosos quando o movimento
sindical e popular explicam ao povo como funciona a sociedade e o roubo do mais
valor, que gera o capital, também na Igreja estes mesmos defensores do
capitalismo que administram a comunidade ficam furiosos quando alguém desvenda
e desnuda as suas mentiras e práticas sonegadoras e indecentes com o dinheiro
que não lhes pertence.
Assim como sabemos da história do capitalismo que perseguiu,
prendeu e assassinou os trabalhadores que lutavam através dos sindicatos e
movimentos populares pelo direito de receber a parte apropriada pelo
capitalista que eles haviam produzido, assim na Igreja os que gerenciam as
comunidades perseguem quem os denuncia como sonegadores e desonestos no que diz
respeito ao Dízimo retido ilegalmente segundo as normas eclesiásticas.
Assim como o capitalista se entende como o mais honesto e
ético possível estas mesmas pessoas que gerenciam as comunidades e sonegam
parte do Dízimo também se consideram as mais honestas, preocupadas e bem
intencionadas para com a sobrevivência da Igreja. Pois ao sonegar parte do
Dízimo estão salvando a Igreja, a nível de comunidade e paróquia, da bancarrota,
dizem. De repente, mais do que de repente, a desonestidade e a mentira viram
virtudes fundamentais para a salvação da Igreja.
Não conseguem se dar conta de
que estão reproduzindo os mesmos mecanismos falsos, desonestos e sujos que o
capitalismo usa para se reproduzir ancorado na subtração de parte que não lhe é
devido, que é o mais valor produzido e não repassado ao trabalhador/a, para não
usar os tão temidos e odiados termos roubo e corrupção. Assim como a nível de
administração pública se usa os termos "malversação de dinheiro
público" ou "apropriação indébita", que são palavras mais bonitas
para roubo, corrupção e ladroagem. Coisa que todos detestam, mas se reproduz esta
mesma dinâmica em algumas comunidades da IECLB (que segundo consta não são
poucas) no que concerne ao repasse de parte do Dízimo (principalmente das
festas, bailes e aluguéis) que acaba ficando no caixa da comunidade, com estas
honrosas desculpas esfarrapadas de que este dinheiro é necessário para manter a
comunidade.
Esquece-se que no período
anterior à Reestruturação Capitalista Neoliberal da Igreja de 1997 as paróquias
repassavam para a IECLB entre 20% a 30% do total do seu orçamento e hoje
precisam repassar apenas 10% do total, segundo as novas regras da Igreja.
Aposto que estas mesmas comunidades sonegadoras de parte do Dízimo se oporiam a
uma discussão de se acabar com esta atual estrutura da Igreja (que elas agora
criticam para justificar a sua malandragem) para torná-la mais dinâmica, livre
e democrática, porque esta atual estrutura abriu uma séria de possibilidades de
práticas repressivas que as comunidades adoram (porque ajuda na manutenção do
capitalismo) para se poder controlar e impedir a pregação pura e reta do
Evangelho de Jesus Cristo, que ameaça o capitalismo pela pregação e construção
prática do Reino de Deus, que é uma nova possibilidade de se organizar a vida e
a sociedade toda de forma igualitária e não classista onde os meios de produção
estão sob o controle de toda a sociedade e onde não existe mais a exploração de
um ser humano sobre o outro, que hoje é a essência do sistema capitalista que
viabiliza a produção do mais valor, que o/a trabalhador/a não recebe e cujo
fato o salário consegue esconder.
Desta forma estas comunidades sonegadoras antiéticas (porque
o capitalismo também não tem ética) usam das mesmas manhas do sistema
capitalista envolvente para se reproduzirem e justificam sua falta de ética
como sendo necessária para a salvação da Igreja da bancarrota, mas que na
verdade esconde a falta de clareza teológica, criatividade e de empenho, em
muitos dos casos. Prefere-se a mentira à verdade e quem fala a verdade é mal
visto, ameaçado, perseguido e odiado; e se, no caso, for pastor/a vai levar
sutilmente um ponta pé na bunda no próximo período da renovação do TAM. Como
todo ladrão age de forma violenta quando é descoberto (reage com tiros contra a
polícia e contra os que assalta) também as pessoas destas diretorias que
sonegam parte do Dízimo reagem com violência contra quem os denuncia e procura
convencê-los que estão errado, ameaçando sutilmente e se isto não surtir efeito
partem para ameaças mais concretas de não renovar o TAM da pastorada ou
prometem a pura e simples agressão física em quem os denuncia. É a dinâmica da
ladroagem, no pequeno crime organizado cristão, pois na ladroagem grande a
gente vê como os USA o faz: fazendo guerra, matando, torturando e perseguindo
para garantir a continuidade da ladroagem das riquezas das nações saqueadas. O
ladrão pequeno, como o grande, age sempre da mesma forma, com violência. Como o
capitalismo não tem ética isto tudo é possível na comunidade e fora dela.
Temos na verdade um problema teológico de fundo que é a
compreensão de Igreja e do Evangelho de Jesus Cristo. As comunidades pensam que
a Igreja é delas, que elas são donas da Igreja, quando a Igreja é de Jesus
Cristo. A Igreja não é minha nem nossa, mas de Jesus Cristo. Roubando a Igreja
estou roubando a Jesus Cristo.
Outro problema teológico vem da raiz da prática destas
comunidades que sonegam parte do Dízimo. A sua teologia parte da teologia do
deus capital e por isso essa prática de subtrair parte do Dízimo é algo normal
porque no capitalismo subtrair o mais valor produzido pelo trabalhador é algo
normal e legal, então nada mais normal do que fazer isto também na Igreja (que
se baseia pela dinâmica do capitalismo e não pela do Evangelho de Jesus Cristo).
Como para estas comunidades não existe outra possibilidade de organizar a
sociedade além do capitalismo então são as normas do capitalismo que valem. Por
falta de clareza teológica não sabem (e isto a Igreja também não deixa claro
para não entrar em choque com os capitalistas e assim vende o Evangelho) que há
outra possibilidade de organizar a vida e a sociedade que Jesus Cristo chama de
Reino de Deus, que se opõe ao reino do mundo, o capitalismo. As dinâmicas
provenientes do capitalismo permitem o desvio de parte do Dízimo, porque isto é
da essência do sistema, mas quando se parte da essência do Evangelho do Reino
de Deus esta prática é rechaçada por ser imoral e antiética. Como no
capitalismo não existe ética então na comunidade, que segue o deus capital,
também não tem ética, mas se a comunidade segue a Jesus Cristo então há uma
ética que encontramos nos mandamentos e no amor a Deus acima de tudo e ao
próximo como a si mesmo. Quem segue a ética do Evangelho não desvia dinheiro
que não lhe pertence com desculpas esfarrapadas.
Na verdade a Igreja está
colhendo o que semeou. Não prega o Evangelho de Jesus Cristo de forma clara
como oposição ao deus capital, que tem como projeto de sociedade o capitalismo,
quando o Evangelho de Jesus Cristo tem como projeto de sociedade o Reino de
Deus, uma sociedade igualitária de irmãos e de irmãs. Estas contradições se
sana, em parte, com uma prática eclesial ao lado e em conjunto com o movimento
popular e sindical pela promoção do ser humano e de seus direitos fundamentais
e formação teológica clara, não 'neutra' (que de neutra não tem nada, pois é
uma clara teologia com opção pela classe capitalista), como sói acontecer e por
isso estamos nesta roubada (em que esta maioria leiga que dirige a Igreja,
desde a comunidade, é pró-capitalista e a maioria dos/as obreiros/as também o
é, por falta de clareza teológica e auto-defesa de seu espaço no campo de
trabalho como espaço de sobrevivência econômico).
As grandes questões nacionais
que também atingem nosso povo luterano não têm espaço para discussão e luta em
nossa Igreja. Somos cada vez mais uma Igreja em espaço urbano e não discutimos
este espaço e nem o espaço do campo, onde cada vez mais temos comunidades
menores, pois as maiores já estão na cidade há muito tempo.
Na cidade poderíamos e
deveríamos discutir a partir do Evangelho do Reino de Deus que se opõe ao capitalismo:
a violência urbana; tráfico de drogas que está fazendo o toque de recolher à
noite nas cidades por causa dos assaltos e seqüestros relâmpago, também de dia;
o problema do transporte coletivo e individual e como enfrentar isto;
desemprego e subemprego e doenças advindas da super-exploração do trabalho; os
baixos salários, pois 83% da população recebe até 3 salários mínimos, o que
significa pobreza; o isolamento das pessoas no meio da massa; sem teto, moradia
e a concentração da terra a nível urbano; movimentos populares urbanos e
movimento de mulheres urbanas; cultura urbana de periferia; a questão da saúde
pública e do SUS, que nas grandes cidades é complicada; o movimento sindical
que luta contra a exploração capitalista em todas as suas formas.
No campo poderíamos e deveríamos
discutir: a questão agrária e o modelo agrícola do agronegócio que se impôs
também para as famílias camponesas; a migração dos jovens para a cidade, porque
desde pequenos escutam dos pais que na agricultura não tem futuro; os jovens
que ainda moram no campo com os pais, mas já são recolhidos na madrugada pelos
ônibus das empresas para trabalhar nas indústrias da cidade; movimentos
populares do campo, como a Via Campesina, movimento sindical e cooperativo
(grandes e pequenas cooperativas); a agricultura baseado na química e na transgenia
que pouco se questiona no campo.
Estes temas todos parecem para
nossa Igreja como coisa do Planeta Marte que não nos dizem o mínimo respeito.
ORDEM DO DIA DO CONCÍLIO DE
CHAPECÓ
1 – Culto de Abertura
2 – Relatórios do Pastor
Presidente e da Secretária Geral
3 – Documentos legais e
normativos da IECLB
4 – Finanças
5 – Moções
6 – Missão e Planejamento
7 – Eleição suplentes Comissão
Jurídico-Doutrinária
8 – Diversos
9 – Culto de Encerramento.
Alguma menção neste Concílio aos
grandes problemas brasileiros que afetam também nosso povo luterano que é
empobrecido em sua esmagadora maioria? Nem análise de conjuntura da Igreja
muito menos da realidade brasileira. A não ser que entre no tema: Missão e
Planejamento, o que duvido. Definitivamente vivemos como Igreja no Planeta
Marte onde os problemas terráqueos não nos atingem e nem nos dizem respeito. Nos
velhos tempos da antiga estrutura pré-97 ao menos havia a palestra de um tema
que dava o norte ao Concílio; isto nem nas Assembléias Sinodais não acontece
mais. A desculpa é: não há tempo para isto. Enquanto isso o navio chamado IECLB
continua à deriva em mar aberto de baixo de forte tempestade.
Estas questões todas parecem
fora de contexto em nossa Igreja e não conseguem ser inseridas nem nas
comunidades nem no Conselho da Igreja onde participam pastores/as que não se
consideram de direita e alguns são de fato de esquerda e no pessoal da Sr. dos
Passos (onde ninguém das pessoas à frente de alguma secretaria se considera de
direita e sim de esquerda; os Pastores Presidentes (os três) se consideram de
esquerda e tem sensibilidade para estes temas e mesmo assim os temas que geram
sofrimento ao nosso povo não conseguem furar a armadura religiosa da
administração da Igreja). Que tipo de raio divino vai ter que bater no meio da
Igreja para que se possa arrebentar esta armadura religiosa inexpugnável?
Vivemos como Igreja no meio
deste turbilhão de problemas, que atingem nosso povo, mas fazemos de conta que
tudo isto não é conosco porque vivemos numa torre mágica acima dos problemas
mundanos, afinal o Evangelho é espiritual exclusivamente e nos aliena dos
problemas terrenos. Os problemas terrenos sofremos todos os dias e no domingo
ou no grupo de família que se reúne em outro dia não queremos refletir a partir
de nossos problemas porque queremos um espaço para fugir deles (como se eles
desaparecessem com esta atitude). Como se o Evangelho de Jesus Cristo falasse
apenas do etéreo e espiritual, quando na verdade Jesus Cristo enfrentou os problemas
reais das doenças que advinham da miséria e opressão
econômico-político-religiosa; apontou para os problemas da opressão do trabalho
e questão fundiária; apontou para a opressão política do Templo e do Império
romano e nos Textos Sagrados encontramos análises de conjuntura da sua época
para que o povo pudesse se situar em suas lutas contra a opressão (Lc 2; 3; Ap 13;
18, Mt 25).
Estes textos que tenho produzido
nos últimos tempos são uma tentativa de conseguir entender a Igreja
analisando-a a partir de vários ângulos e situações. Acontece que análise de
conjuntura eclesial tem que ser feita com muitas mãos e mentes e ficaria
contente se mais pessoas ajudassem nessa tarefa (nos últimos tempos o Oneide e
o Lauri têm dado uma contribuição sobre a influência da germanidade e cultura).
Acho que a germanidade tem muita influência cultural e histórica, mas a maior
ainda é a prática econômica e ideológica capitalista que impõe o seu ritmo na
dinâmica da Igreja transformando a teologia em ideologia. Cultura gemânica
aliada ao capitalismo é o que impera, mas aos poucos a cultura germânica se
esvai na cultura urbana e sobra somente o capitalismo como luz orientadora ou
melhor como escuridão orientadora. Temos que aprofundar todos os ângulos.
A APPI poderia compor um grupo
que teria esta tarefa de fazer periodicamente uma análise de conjuntura
eclesiástica para que tenhamos uma idéia para onde estamos indo e onde estamos,
já que a Direção da Igreja nunca fará isto e se o fizer será uma leitura
viciada pela atual estrutura. Na reunião de abril a APPI propôs isto e o
pessoal da Sr. dos Passos presente que rejeitou a idéia. Sem uma leitura clara
e real de nossa realidade e da Igreja continuaremos a andar nas escuras e sem
rumo, como estamos agora. A não ser o rumo que o sistema vigente impõe que leva
à barbárie. Leitura errada prática errada, leitura nenhuma é a mesma coisa.
Poderíamos juntar um povo da EST
e obreiros/as do país afora com a APPI. O problema é financeiro para nos
reunir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário