“Deus seja louvado” papageia o presidente do quintal dos USA em nossa moeda nacional numa imitação sem imaginação ao “In God we trust” da moeda imperialista mundial. O mesmo presidente escritor cacique do estado de menor IDH do país junto com o estado de outro político pilantra expulso da presidência por ‘malversação do dinheiro público’, que é uma expressão mais nobre e civilizada para ladroagem.
Na reimpressão atual em novo formato e desenho de nossa nobre moeda real o insulto a Deus e a heresia continuam. Afinal a social democracia é uma forma mais moderna de reverenciar o capital: algumas políticas compensatórias para acalmar o povão e políticas de estado para garantir aos capitalistas o seu sagrado lucro.
Afinal, que deus seja louvado? O Deus (em maiúsculo) ou o deus (em minúsculo)? Esta é a idéia: a dúvida. Na verdade é o deus (em minúsculo) da civilização cristã ocidental. Jesus Cristo? Não, o capital.
Assim, se louva deus (em minúsculo) pela história brasileira afora. Louva-se o Deus (em maiúsculo) na forma do deus (em minúsculo). É só uma questão de escrita, coisa pouca.
O deus (em minúsculo) é louvado desde 1500 aparentando ser o Deus (em maiúsculo). O Deus (em maiúsculo) não requer mais sacrifícios, pois o seu sacrifício foi único na cruz do Gólgota por nós. No entanto, o deus (em minúsculo) requer sempre e continuados sacrifícios de seus adoradores e não adoradores sacrificados no altar do deus capital, que é o deus (em minúsculo) maior da trindade composta pelo dinheiro, pela mercadoria e pelo capital. Vemos, pois muitas semelhanças entre o Deus (em maiúsculo) e o deus (em minúsculo) e uma delas é a trindade.
Conta-nos o Eduardo Galeano no primeiro livro de sua trilogia: Memória de Fogo, o livro Os Nascimentos (seguido por As caras e as máscaras e O século do vento – que é semelhante ao livro: Espelhos, que fala da história universal; a trilogia fala da história das Américas, em textos curtos):
“HATUEY
Nestas ilhas, nestes humilhadeiros, são muitos os que escolhem sua morte, enforcando-se ou bebendo veneno junto aos seus filhos. Os invasores não podem evitar essa vingança, mas sabem explicá-la: os índios, tão selvagens que pensam que tudo é comum, dirá Oviedo, são gente de natural ociosa e viciosa, e de pouco trabalho ... Muitos deles por ser passatempo, se mataram com peçonha para não trabalhar, e outros se enforcaram com suas próprias mãos.
Hatuey, chefe índio da região da Guahaba, não se suicidou. Em canoa fugiu do Haiti, junto aos seus, e se refugiou nas covas e montes do oriente de Cuba.
Ali apontou uma cesta cheia de ouro e disse:
- Este é o deus dos cristãos. Por causa dele nos perseguem. Por ele morreram nossos pais e nossos irmãos. Bailemos para ele. Se nossa dança o agradar, este deus mandará que não nos maltratem.
É agarrado três meses depois.
E amarrado em um pau.
Antes de acender o fogo que o reduzirá a carvão e cinza, um sacerdote promete-lhe glória e eterno descanso se aceitar batizar-se. Hatuey pergunta:
- Nesse céu estão os cristãos?
-Sim.
Hatuey escolhe o inferno e a lenha começa a crepitar.”
Este sábio chefe indígena acertou em cheio o alvo ao entender que o deus (em minúsculo) dos cristãos é o ouro, hoje se diria: o capital. Quem é contra este deus (em minúsculo) sedento de vingança e de sacrifícios vai arder no fogo da Santa Inquisição, que ainda hoje persiste, não mais em ardentes fogueiras, mas em desprezo, no melhor dos casos, no pior dos casos paga a sua heresia na prisão e morre sob tortura ou assassinato perpetrado pelo Estado Democrático e de Direito; afinal o mundo é hoje uma enorme democracia! O melhor exemplo de democracia (em minúsculo) são os USA onde o ex-presidente Bush ordena do alto de seu trono de glória que a tortura agora será mais humana. A ordem é humanizar a tortura!
Enquanto isso a social democracia humaniza a exploração!
Seguem alguns exemplo da humanização da tortura diária da classe trabalhadora perpetrada pelo capital e legitimada pela democracia (em minúsculo) do Estado de Direito em nossa república (em minúsculo).
Vilma Fátima Favero, “encostada” aos 42 anos, trabalhava na Seara de Sidrolândia, no interior do Mato Grosso do Sul, como “ajudante agropecuária”. “A gente separa os pintos, põe na caixa, vacina, forma o lote e põe no caminhão”. Cada trabalhador coloca milhares de pintos por hora nas caixas. Cada caixa tem cem aves. “Tinha gente que não agüentava e desmaiava, pois muitas vezes se varava a noite. Começava às duas da tarde e largava por volta da meia noite. Muitas vezes passava do horário, pois eram 130 mil pintos e apenas quatro pessoas para sexar. Se alguém faltava era pior, o trabalho acumulava para ser dividido entre quem se encontrava. O ritmo aumentava ainda mais, insuportável”. Hoje tem tendinite e cinco hérnias de disco por causa do trabalho repetitivo e extenuante.
Os custos sociais que envolvem a produção não estão sendo computados pela Previdência. Um levantamento realizado pelo sindicado dos trabalhadores das empresas do estado de Santa Catarina demonstrou que a Sadia contribuiu com 30 milhões ao INSS, no período de 2003 a 2007, e que, em contrapartida, o INSS desembolsou 170 milhões em benefício previdenciário, seja como afastamento do trabalho, aposentadoria por invalidez, etc.
Quando as metas de trabalho não eram atingidas, uma sirene é acionada, avisando que há algo errado. Nesses casos, muitos trabalhadores chegavam a ter reações de pânico, de intensa ansiedade e ficavam agitados só de ouvir qualquer barulho que se assemelhasse a uma sirene, mesmo fora do ambiente de trabalho. Ao cobrar metas, as chefias tratam os funcionários de maneira ofensiva para instaurar o medo no ambiente de trabalho. Eles, por sua vez, muitas vezes não conseguem atender às suas necessidades básicas como ir ao banheiro, tomar água, ir ao atendimento médico da empresa.
O medo tem um papel muito forte para manter os trabalhadores na produção.
Temos de mostrar à sociedade o que está ocorrendo com os trabalhadores nos frigoríficos, os crimes sem castigo que estão sendo cometidos de forma indiscriminada. Quando se fala em aquisição de empresas, fusão, se pega dinheiro público, recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, do BNDES, sem que o governo garanta nenhuma contrapartida social. Assim, enquanto enriquecem, estas empresas espalham a dor, com lesões muitas vezes irreversíveis, mutilações, e mandam o trabalhador para a Previdência. Isso precisa acabar. Presidente da Contac/CUT, Siderlei de Oliveira
“Para se tornarem competitivas internacionalmente, e exportarem quatro milhões de toneladas, as empresas estão provocando enfermidades em larga escala devido à altíssima repetitividade e freqüência dos movimentos ao longo da jornada. Assim é que após 1995 começou a aparecer o adoecimento em larga escala de punhos, braços, cotovelos e ombros. Sem descanso, pelo ritmo intenso a que estão sendo submetidas, as articulações são danificadas” Paulo Serro, auditor fiscal de Santa Catarina
Técnica coordenadora de Saúde do Trabalho da Fundacentro em São Paulo, Thais Helena Carvalho Barreira lembra que o trabalho nos frigoríficos avícolas contém praticamente tudo o que os compêndios médicos colocam como caldo de cultura para o aparecimento das LER/DORT: “repetitividade, força, postura inadequada, frio, umidade, pressão, atrito, problemas no mobiliário”. Thaís lembra que, além do imenso custo humano e social que representa a continuidade da atual situação, há também um enorme custo econômico para a sociedade e para o Estado, que acaba pagando, através da Previdência, por males causados pelas práticas daninhas destas empresas.
“Para a Seara, os trabalhadores são peças de reposição. Não se importam com a qualidade de vida das pessoas, estão sempre sugando, sugando. Assim, antes de emitirem o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), que poderia garantir a estabilidade, eles já demitem”, denuncia a advogada Valdira Ricardo Galo Zeni. Acompanhando há dez anos as práticas da empresa na cidade, Valdira alerta que o grande problema das doenças ocupacionais é que não são visíveis: “eles estragam, dispensam e põem outro no lugar. As mulheres, por exemplo, acabam perdendo o movimento dos membros superiores e sequer conseguem pegar o filho no colo ou mesmo fazer um simples trabalho doméstico”.
“Eu trabalhava (na JBS Friboi) na triparia tirando o sebo com a tesoura para cozinhar e embalar. É questão de segundos e vai caindo tripa e mais tripa, o que deixa muita gente doente pelo ritmo. Lá dizem que tem 70 trabalhadores, mas se trabalham 40 é muito porque muitos acabam pegando atestado por não suportar o ambiente ou estão encostados na Previdência. E aí quem fica ali tem que dar conta do serviço todo e se arrebenta”, explica Verônica. Passados dois anos, o assédio moral convertido em “pressão psicológica” para cumprir metas cada vez mais inatingíveis rendeu bons resultados para a empresa, que vitaminou suas exportações, enquanto a trabalhadora foi uma das que ficou com o prejuízo. O laudo de verônica aponta para a existência de um edema, além de “bursite subacromial” e “tendinite do supraespinhal e subescapular” que a incapacitam para o trabalho.
“Agora, a empresa diz que não têm nada com isso. Mas não foi lá que adquiri estas lesões? Se a gente chegava com um atestado de 15 dias, tiravam dez e só davam cinco, com o médico da empresa remanejando de função, fazendo as pessoas trabalharem doentes. Então, de quem é a culpa?”, questiona a operária. Recebendo do INSS “auxílio-doença”, já que “a JBS tem como norma não reconhecer o acidente de trabalho”, Verônica vem pagando consultas e remédios do próprio bolso. “Não consigo tirar ou vestir a blusa, pentear o cabelo ou erguer o braço”, desabafa.
A Foxconn é uma empresa de ponta de Taiwan do novo capitalismo mundial – associada à Revolução Informacional, porém, com padrões de trabalho que a situa na pré-Revolução Industrial. Capitalismo do século XXI com exploração do trabalho do século XIX. Em 2010, 13 trabalhadores da sua unidade em Shenzhen (China) cometeram suicídio. A empresa é conhecida pelas regras duras que impõe a seus trabalhadores. “Não temos permissão de falar ao trabalho”, diz Wang Cui. “Trabalho de segunda a sábado, 12 horas por dia”, diz Zhang Feng, 20, que também faz parte do controle de qualidade. Cada dia de trabalho tem duas horas extras obrigatórias e os sábados também contam como hora extra. “Assim, são quase 20 horas extras por semana”, diz Zhang, “e um total de 80 por mês”.
O cacique Hatuey morreu na fogueira pedindo para ir para o inferno, já que os “cristãos” estavam no céu e hoje a classe trabalhadora é “fritada” no processo de produção infernal.
Enquanto isso para salvar o valioso capital (o deus da maioria dos cristãos) nos conta o noticiário:
02/09/2011 - O governo vai deixar de arrecadar R$ 24,5 bilhões até julho de 2013. Indústrias de confecção, calçados, móveis e softwares não pagarão mais a contribuição de 20% para a Previdência Social. Somente o subsídio que o Tesouro Nacional deverá aportar à Previdência Social, em função da desoneração da folha de pagamentos do projeto piloto anunciado pelo governo, custará cerca de R$ 1,3 bilhão anuais. Terão a alíquota previdenciária de 20% zerada sobre a folha de pagamento os setores de confecções, calçados, móveis, e tecnologia da informação. "Isso significa que esses setores terão um ganho. Essa desoneração é importante para regularizar o emprego e combater a informalidade. Essa medida tem um impacto neutro na Previdência Social", afirmou o ministro Guido Mantega (Fazenda). Exportadores de bens industrializados receberão de volta até 3% do ganho com a exportação. É uma compensação pelos impostos pagos ao longo da produção. O governo vai reduzir impostos sobre a compra de máquinas, equipamentos para a indústria, materiais de construção, caminhões e veículos. As medidas são para fortalecer a indústria nacional e tornar as empresas mais competitivas no mercado internacional.
02/09/2010 - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou nesta quinta-feira (2) que o Brasil deixou aproximadamente R$ 21 bilhões de arrecadar durante a crise financeira internacional, que atingiu o auge em setembro de 2008 e prejudicou o desempenho das principais economias do mundo em 2009. Para superar a crise, o governo isentou de impostos ou reduziu a carga de alguns segmentos do setor produtivo, como veículos, eletrodomésticos, materiais de construção, móveis, entre outras.
O mundo vive uma forte ofensiva neoliberal, que utiliza o endividamento como principal instrumento de chantagem, para que governos de todo o mundo, do Sul e do Norte, cortem gastos sociais, privatizem as empresas estatais e retirem direitos duramente conquistados pelos trabalhadores.
Para o capital tudo, para a classe trabalhadora a invalidez permanente após 5 a 10 anos de trabalho nos frigoríficos.
Nos tempos da Conquista capturavam-se os povos para escravizá-los para construírem a base para fazer a acumulação primitiva do capital. Nos tempos que correm os escravos são voluntários, se oferecem de graça para o carrasco sacrificá-los no altar do capital, pois não tem mais a opção de fugir para o mato e se esconder dos conquistadores modernos. Não apenas são voluntários para o ritual do auto-sacrifício como ainda defendem este sistema de sacrifício e a teologia do deus capital convencidos que não há saída, pois só existe o capitalismo como forma de organizar a vida e a sociedade. Enquanto isso a igreja cristã (em minúsculo) não tem a capacidade de dizer que já há 2 mil anos há outra proposta para organizar a vida e a sociedade anunciada por Jesus Cristo que é o Evangelho do Reino de Deus que propõe a construção de uma nova sociedade não capitalista.
Mas, como os teólogos adoram Deus, em maiúsculo, na forma e essência do deus, em minúsculo, não conseguem entender o Evangelho de Jesus Cristo que é subversivo por excelência e na sua essência. Os teólogos de deus (em minúsculo) estão aí para legitimar e perpetuar o sacrifício do povo no altar do deus (em minúsculo) dizendo que estão interpretando a mensagem do Deus (em maiúsculo). Assim, o Deus (em maiúsculo) virou deus (em minúsculo) dizendo que continua sendo o Deus (em maiúsculo). Este deus metamorfoseado está aí para dizer que não há esperança, que o presente é o nosso futuro, portanto não há futuro. O presente se apresenta como trabalho extenuante e repetitivo que invalida permanentemente após poucos anos mesmo sendo a vítima jovem. É especialmente de jovens que o deus capital se alimenta em seus sacrifícios; os velhos não servem mais para alimentar a fornalha industrial: carne lenta, fraca, flácida e dura. Como diria Dante na Divina Comédia: “Ai de vós ó condenados, deixai aqui toda esperança”.
Para aqueles que seguem a teologia do deus (em minúsculo) só resta repetir com Dante: “Ó condenados, Ai de vós!”, porque o deus capital não nos apresenta nenhuma esperança, por mais que nos distraia com o consumo de mercadorias (que a esmagadora maioria não pode comprar com seu parco salário) para nos iludir com efêmera felicidade.
Para que o escrito no papel moeda nacional se torne realidade, repitamos: Deus seja louvado! e o inferno se alegrará, não com a chegada do cacique Hatuey, que certamente não está lá, mas com a chegada dos cristãos cujo deus verdadeiro é o ouro dentro da cesta, como já nos advertia Jesus, o Cristo, em Mt 6.24: “Não podeis servir a Deus e às riquezas”.
A questão é: o que fazer com esta igreja (em minúsculo) que legitima o deus capital e não permite que este seja questionado e muito menos eliminado? O que fazer com esta igreja (em minúsculo) que não consegue enxergar ou não quer enxergar a classe trabalhadora sendo aniquilada no processo de trabalho para que a indústria nacional (composta também por multinacionais) possa competir no mercado internacional? Os trabalhadores escravos antes de 1888 duravam entre 15 e 20 anos, os/as trabalhadores/as nos frigoríficos de hoje duram apenas entre 5 a 10 anos e são inválidos permanentemente para o trabalho e para uma vida saudável e digna. Mas acima de tudo: Deus seja louvado! e o povo iludido pela fé no deus (em minúsculo) que promete milagres e curas das doenças geradas pelo próprio deus capital e não esquecer do circo do futebol. Fé como alienação plena. Tudo Religião, nada de Evangelho! Enquanto a igreja (em minúsculo) reproduz Religião não teremos Evangelho nela. Outra purificação do Templo faz-se necessária! Jo 2.13-22.
Toda sociedade construída em cima de classes sociais mata para sobreviver e se reproduzir. O rei Acabe (classe dominante) mata o camponês Nabote (classe dominada) que se recusa a transformar a terra em mercadoria, pois defendia o modo de produção Tribal e não o Tributário do qual o rei era defensor. Então nada de anormal dentro do capitalismo quando ele mata de tanto trabalhar a classe trabalhadora e mata nas guerras para garantir os recursos naturais que considera valiosos. A morte é a essência de toda sociedade de classes. Por isso a Bíblia propõe uma nova sociedade sem classes sociais baseada na vida abundante (Jo 10.10) que Jesus chama de Reino de Deus. A pessoa cristã batizada tem a tarefa de buscar este reino e a sua justiça e não o reino do capital do presente baseado na morte. Uma das tarefas da Igreja (em maiúsculo) é denunciar o capitalismo como instrumento do diabo que quer se arrogar o direito à divindade. O interessante na igreja cristã (em minúsculo) é que se alguém põe o capitalismo em cheque as pessoas se escandalizam, e, se for pastor/a, vai ser mandado embora da paróquia porque ousou questionar o deus capital, o deus verdadeiro da maioria dos cristãos, que mesmo assim continuam dizendo que Jesus Cristo é seu Deus. Mas, Jesus já disse em Mt 7.20: “pelos seus frutos os conhecereis”. Os frutos do capitalismo são a morte isto está mais que comprovado. Paulo lembra em Rm 6.2 que: “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. O sistema capitalista está construído em cima e a partir do pecado, pois se constrói a partir do roubo de parte do trabalho não pago que gera o capital. A origem do capital está no roubo da mão de obra não paga e no roubo das riquezas dos povos dominados. Roubo, segundo a Bíblia, é pecado; tem até um mandamento relacionado a este fato. A essência do capitalismo é o roubo. Rouba-se trabalho, saúde, riquezas e vidas humanas.
Enquanto isso: Deus seja louvado! porque existe uma outra possibilidade de organizar a vida e a sociedade que Jesus chama de reino de Deus que sempre aponta para a construção de uma nova sociedade não capitalista.
Mas tem sempre um Miquéias que no cap. 3 nos lembra:
“Ouvi, agora, vós, cabeças de Jacó, e vós, chefes da casa de Israel: Não é a vós outros que pertence saber o juízo? Os que aborreceis o bem e amais o mal; e deles arrancais a pele e a carne de cima dos seus ossos; que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela e como carne no meio do caldeirão?” Isto encaixa bem no que se refere aos trabalhadores/as dos frigoríficos. Procurem assistir o documentário: Carne e osso, para entender isto melhor.
O profeta Isaías 5.20 não nos deixa esquecer que juízo haverá: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!”
Ai da igreja (em minúsculo, que se diz ser em maiúsculo) que se conforma com este século (Rm 12.2) e o reproduz em sua teologia e em seu medo de enfrentar o capital e seus representantes que estão infiltrados também na direção desta igreja e nos seus quatro ministérios.
O Ap 19.17-18 nos lembra do grande banquete do juízo: “Então, vi um anjo posto em pé no sol, e clamou com grande voz, falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus, para que comais carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e seus cavaleiros, carnes de todos, quer livres, quer escravos, tanto pequenos como grandes”.
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